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América Feminino mostra-se consolidado e mira mais conquistas para coroar projeto

Esporte

América Feminino mostra-se consolidado e mira mais conquistas para coroar projeto

Coelho mantém a equipe feminina desde 2014, de forma ininterrupta

A equipe profissional do América Feminino encerrou há poucos dias sua participação na divisão de elite do Campeonato Brasileiro da categoria. Apesar da frustração pela não classificação às quartas de final, o fato de as Spartanas chegarem próximo do objetivo na última rodada da primeira fase da competição revela um projeto consolidado, que mira mais conquistas para coroá-lo.

O América mantém a equipe feminina desde 2014, de forma ininterrupta. O projeto, inclusive, entrou em vigor mesmo com o time masculino na segunda divisão. Para além da categoria profissional, as Spartanas contam com a equipe sub-20.

Desde a inauguração do projeto, são seis títulos conquistados – três do Campeonato Mineiro (2016, 2017, 2018) e três da Copa BH (2016, 2017 e 2018). Em termos de disputas regionais, as Spartanas miram, agora, mais uma edição do Estadual, que começa em agosto e vai até dezembro. No ano passado, o tetracampeonato quase aconteceu, mas o América perdeu para o rival Cruzeiro na final.

As Spartanas também miram conquistas ainda mais expressivas, no cenário nacional. Também em agosto, ocorre a terceira fase da Copa do Brasil, em jogo único. O adversário do América ainda será sorteado pela Confederação Brasileira de Futebol.

Jogadoras do América em campo após partida do Brasileiro A1Jogadoras do América em campo após partida do Brasileiro A1  Foto: Mourão Panda/América

Avaliação interna e externa

Em entrevista concedida a Redação, Daniel Paiva, gerente do futebol feminino do América, foi perguntado sobre o diagnóstico que faz do América e do futebol feminino mineiro como um todo.

Segundo o dirigente, a modalidade no estado vive um momento de “evolução e afirmação’, e o América trabalha para acompanhar o movimento a partir de melhorias gerais, que vão desde modernizações na estrutura física até o investimento na captação de atletas.

“Vejo um momento de evolução e afirmação [do futebol feminino em Minas]. Os clubes têm feito trabalhos sérios e têm valorizado cada vez mais o futebol feminino. A forma como as lideranças dos clubes têm olhado para a modalidade tem sido determinante, investindo em gestão, em trabalho profissional e qualificado”, disse.

“No América, as nossas perspectivas são as de entregar, a cada dia, melhores condições de trabalho, de as atletas desempenharem a mais alta performance e de continuar com a solidez que o América vem tendo nos últimos anos. A estrutura tem evoluído. Neste ano saímos da PUC [Complexo Esportivo da instituição], que era um espaço compartilhado, e, hoje, temos nosso próprio centro de treinamento, exclusivo do futebol feminino, com toda estrutura necessária para elas. Para a captação de atletas, o clube conta com um departamento de análise de desempenho, e temos desenvolvido alguns indicadores para que sejamos o mais assertivos possível”, finalizou Daniel.

Atletas em destaque

O trabalho do América Feminino rendeu convocações de atletas à seleção brasileira e até a primeira venda de uma jogadora do clube ainda na categoria sub-20. Em fevereiro deste ano, a lateral Sarah Emily, de 16 anos, foi vendida para a Ferroviária, o que representou um marco para o DNA Formador feminino.

O projeto das Spartanas, porém, também se destaca pelas contratações. Para esta temporada, o clube trouxe a meia-atacante Rafa Levis, de 22 anos. Com passagens por equipes como Grêmio e São Paulo, a jogadora se destacou no Mundial Sub-20 Feminino, disputado no ano passado. A hoje jogadora do Coelho marcou dois gols em seis partidas e contribuiu diretamente para a boa campanha da equipe, que foi até as quartas de final.

 

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