Esporte
Atlético-MG perde mesmo com golaço de Hulk e dá pontapé negativo em retorno do Brasileiro
Em jogo equilibrado na Fonte Nova, Hulk marca golaço olímpico, mas não impede derrota do Galo na retomada do Brasileirão
No retorno do Brasileirão, o Atlético-MG não conseguiu somar pontos diante do Bahia e perdeu a invencibilidade de oito jogos sem derrotas na temporada. Em jogo equilibrado, Hulk marcou um golaço olímpico, mas não evitou o resultado ruim. O Atlético perdeu uma posição na tabela e dá um pontapé negativo na sequência fora de casa que vai enfrentar.
Com desfalques e retornos, Cuca escalou o Atlético com Gabriel Delfim, Natanael, Lyanco, Alonso, Arana, Alan Franco, Rubens, Gabriel Menino, Scarpa, Dudu e Hulk. O Galo iniciou marcando forte a saída de bola do Bahia, imprimindo dificuldade. O Tricolor rapidamente se arrumou e conseguiu equilibrar as ações.
Gabriel Menino e Scarpa fizeram um primeiro tempo um pouco abaixo do esperado. Menino atuou mais a frente, próximo de Dudu e Hulk e não se encaixou. Gabriel Delfim foi o nome do primeiro tempo do Galo.
O jovem, que atuou na vaga do suspenso Everson, se destacou em defesa de chute de Ademir de dentro da área e também em finalizações de longe. No último minuto do primeiro tempo, o Galo teve o melhor momento. Passe inteligente de Menino para Arana pela esquerda. O lateral invadiu a área e finalizou perto do gol.
No intervalo, Cuca mexeu. Sacou Scarpa para colocar Cuello. O atacante jogou pelo lado do campo e deu mais volume ao Galo naquele setor. Mas, foi o Bahia quem abriu o placar antes dos 10 minutos. Lyanco tirou mal de cabeça uma bola alçada na área. A bola caiu nos pés de Juba, que finalizou de primeira.
O Galo teve dificuldade em sair jogando, após o gol. O Tricolor empurrou o time mineiro para o campo defensivo. Com a marcação ajustada, o Atlético explorava a bola longa para o ataque e isso facilitou a marcação do time da casa.
Júnior Santos e Igor Gomes entraram nos lugares de Dudu e Gabriel Menino. O atacante apareceu para o jogo, driblou, tentou fazer jogadas individuais. Aos 31 minutos, fez bela jogada individual, poderia ter finalizado, mas preferiu o passe. Sem ver evolução, Cuca abriu ainda mais o time. Promoveu a entrada do jovem atacante Isaac no lugar de Junior Alonso.
O gol do Galo saiu de uma genialidade de Hulk. O Camisa 7 observou Marcos Felipe mal posicionado na batida de escanteio e marcou um gol olímpico. A essa altura, Bernard também já estava em campo na vaga de Natanael na tentativa de “tudo ou nada” do Galo. Mas o Atlético viu o abafa do Bahia na reta final arruinar com o ponto que ia levando na bagagem. Michel Araújo marcou um belo gol no último lance do jogo.
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Hulk comemora gol olímpico em Bahia x Galo
Fica o gostinho de que o resultado poderia ter sido melhor. Voltar de Salvador com um empate estaria longe de ser ruim para o Galo. Diante de um adversário que só tem três derrotas em casa no Brasileirão, que briga por G-4, e por toda dificuldade séria bom.
Com uma sequência de cinco jogos fora de casa, o Atlético inicia a série com derrota, e expõe mais uma vez as faltas de peças no meio campo. Cuca falou sobre a busca por um primeiro volante na coletiva ao responder sobre a ausência de Fausto de Vera. O treinador espera essa chegada para ajustar o setor.
Agora, é hora de pensar no Bucaramanga na quinta-feira, pela Sul-Americana. Depois, outra pedreira pelo Brasileiro: o Palmeiras. A sequência é dura e nem que seja com ajuda de super-herói, o Atlético precisa conquistar pontos possíveis fora de casa.
Por Redação
