Com gols de Hulk, Atlético vence Cruzeiro em dia de ‘vilão’ de Gabigol no Mineirão

Em dia de Hulk decisivo e Gabigol como ‘vilão’, o Atlético venceu o Cruzeiro por 2 a 0 neste domingo (9), pela sétima rodada do Estadual, calando a torcida celeste no clássico disputado com torcida única no Mineirão.

O time celeste até começou a partida de forma superior, mas viu todos seus planos irem por água abaixo quando Gabigol foi expulso aos 29 minutos por deixar o cotovelo em uma jogada com o zagueiro Lyanco.

Com um a mais em campo, o Atlético conseguiu se impor e vencer a partida. Com o resultado, o time alvinegro é agora o único invicto na competição e depende apenas de suas próprias forças para avançar as semifinais.

Na última rodada, o Atlético enfrenta o Itabirito, quarta (12), também no Mineirão. Se vencer, estará entre os quatro finalistas. Caso empate, dependerá de um tropeço de Tombense e Betim.

Já o Cruzeiro, mesmo com a derrota, é o primeiro time classificado às semifinais. Já que o Aymorés, segundo colocado de seu grupo, foi derrotado pelo Democrata de Governador Valadares por 1 a 0 e não pode mais tirar a liderança da Raposa na última rodada: enquanto o time celeste soma 11 pontos, a equipe do interior tem apenas seis.

O JOGO

A partida começou com o Cruzeiro tentando impor um ritmo acelerado, enquanto o Atlético tentava cadenciar um pouco mais, trocando passes desde o setor defensivo.

E de cara, um duelo já se traçou: entre Lyanco e Dudu, que tentava levar vantagem pelo lado esquerdo do ataque celeste. Os dois se ‘estranharam’ em diversos momentos da partida.

O Atlético tinha em Hulk sua principal força ofensiva. Mas o fato é que as equipes levavam pouco perigo ao gol adversário.

A primeira real chance veio aos 19, quando Marquinhos fez grande jogada pela direita, deu o passe para Gabigol dentro da área e o atacante finalizou de primeira, mas fraco, e Everson defendeu.

Para completar, poucos minutos depois Gabigol mudaria todo o panorama do jogo: aos 27 minutos, na saída de bola do Atlético, ele deixou o cotovelo na altura do rosto de Lyanco.

Inicialmente o árbitro Felipe Fernandes de Lima mostrou o amarelo, mas depois de consultar o VAR, ‘alterou’ a cor do cartão, mostrando o vermelho.

Com um a mais, o Atlético passou a ter maior posse de bola e começou a empilhar chances. O time, que só havia finalizado uma vez a gol, em uma cabeçada sem perigo de Alonso após cobrança de escanteio, teve mais quatro chances até o final da primeira etapa, as principais com Rubens, Hulk e Scarpa. Mas em todas as conclusões foram ruins, permitindo defesas de Cássio.

Novo cenário

Com superioridade numérica, Cuca voltou com Palácios no lugar de Alonso. E o jovem colombiano deu ainda mais gás ao setor ofensivo alvinegro.

E não demorou para o Atlético abrir o placar. Logo aos 9 minutos, Cuello cruzou na área, Natanael ajeitou, Hulk finalizou  rasteiro e Cássio não conseguiu evitar o gol.

A partir dali, o goleiro começou a ser vaiado por parte da torcida celeste sempre que pegava na bola. Mas ainda conseguiu evitar o pior depois, fazendo defesas decisivas em chutes de Cuello e Palacios.

Técnico interino da Raposa, Wesley Carvalho ainda tentou inverter o quadro, colocando Bolasie, Christian e Lautaro Diaz em campo, mas a Raposa continuou com dificuldades para concluir a gol.

No fim, o Atlético ainda empatou. Hulk iniciou a jogada e tocou para Cuello, que devolveu na medida para o atacante ampliar.

Ao apito final, os jogadores do Atlético fizeram a festa, para a tristeza do torcedor celeste que lotou.

Por Redação

Deixe um Comentário