Atlético 117 anos: confira curiosidades sobre a história centenária do clube

Clube foi fundado em 1908 por estudantes no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte.

O Atlético celebra nesta terça-feira (25 de março), seus 117 anos de fundação. A história do clube reúne várias curiosidades. Uma delas relacionada à primeira sede, que funcionava no porão da casa de um dos fundadores do clube, Margival Leal. Vape, como era conhecido, morava na rua Goiás, com entrada pela avenida Afonso Pena, 1.420, lugar que hoje abriga o Museu do Judiciário Mineiro.

O Atlético foi fundado por estudantes, no coreto do Parque Municipal de BH, em 1908. E teve o primeiro gol da história marcado por um escritor: Aníbal Machado, em 1909. Além de ser um dos fundadores do Clube Atlético Mineiro, o mineiro de Sabará foi artilheiro da equipe em 1909, com três gols. Ele é o autor de “A Morte da Porta-Estandarte”, “Viagem aos seios de Duília” e outros.

No aniversário de seis anos, uma assembleia-geral marcou a mudança de nome do clube, que se chamava Atlético Mineiro Futebol Clube, após a reunião, os diretores e conselheiros decidiram chamar o time de Clube Atlético Mineiro.

Outra curiosidade é que Pelé, o eterno Rei do futebol, era torcedor do Galo. Seu pai, Dondinho, foi jogador do Galo em 1940.

Primeiro estádio e primeiro título

A primeira casa do Atlético foi em 1911, quando o clube conseguiu do então prefeito Olinto Meirelles, a cessão do campo que havia sido utilizado pelo Sport Club (foto abaixo), onde hoje se localiza o quarteirão do Minascentro, na avenida Augusto de Lima.

Já o primeiro título do Atlético foi a Taça Bueno Brandão, em 1914. Organizado pela recém-criada Liga de Futebol de BH, América e o extinto Yale também participaram do torneio com troféu em homenagem ao então governador de Minas. O Atlético foi campeão invicto com 4 vitórias e 1 empate, 8 gols marcados e nenhum sofrido.

Histórico ‘9 a 2’

O dia 27 de novembro de 1927 marca a data da maior goleada da história do Atlético contra o Palestra Itália (Cruzeiro), por 9 a 2, pelo Campeonato Mineiro daquele ano, no estádio da avenida Paraopeba, onde hoje é o Mercado Central de BH.

Foi do Atlético o primeiro jogador convocado à seleção brasileira fora do eixo Rio-São Paulo. O atacante Mario de Castro, em 1930, foi convocado, mas não foi. Ele se dizia incapaz de vestir outra camisa que não fosse a do Galo.

Outra curiosidade é que o cartunista chargista Fernando “Mangabeira” Pieruccetti foi o responsável por desenhar o mascote do Atlético: inspirado por um apelido que o time já recebia entre os torcedores. Na época, em 1935 havia um galo carijó preto e branco imbatível em BH. A comparação com o futebol acabou inevitável.

O técnico Telê Santana havia prometido que caso o Atlético ganhasse o Brasileiro de 1971 andaria por 70 km de BH até Congonhas. Andou cerca de 20 km, parou numa igreja e não conseguiu completar o percusso.

Por Redação